O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu a
fala dada na manhã desta quinta-feira, 7, de que a reforma da Previdência não
incluirá neste momento mudanças no regime trabalhista. Após reunião com o
presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ele voltou a dizer que o atual
sistema de direitos trabalhistas faz com que mais de 46 milhões de brasileiros
estejam na informalidade.
Perguntado se o governo pretende acabar com
direitos previstos na Constituição, como férias e 13º salário, o ministro
negou. “Ninguém mexe em direitos, mas daremos novas alternativas para os
trabalhadores”, respondeu, afirmando que preferia deixar essa discussão para um
outro momento.
Guedes ainda aproveitou para atacar as centrais
sindicais que já combatem a ideia do governo de criar uma carteira de trabalho
verde e amarela com menos direitos. “Interesses corporativos são falsas
lideranças que aprisionaram o Brasil a uma legislação fascista de trabalho.
Os
presidentes dos sindicatos precisam ter paciência, mas devem saber que a vida
deles não será tão boa como antes. Está saindo a velha política e entrando uma
nova política”, alfinetou.
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