Professores rejeitam proposta do Governo Fátima
para implantação do piso de 14,95% e aprovam indicativo de greve.
Os professores da Rede Estadual de ensino rejeitaram as propostas do
Governo para atualizar o Piso Salarial 2023. A decisão foi tomada em Assembleia
promovida pelo SINTE/RN na tarde desta quinta-feira (16).
De forma unânime, os trabalhadores
consideraram as proposições ruins e incompatíveis com o que reivindicam.
Consequentemente, aprovaram a realização de uma nova Assembleia no dia 27 de
fevereiro tendo como pauta um indicativo de greve.
A categoria também definiu quantos
profissionais da base vão compor a comissão que continuará negociando com o
Executivo estadual. O grupo, composto pela diretoria do Sindicato, terá como
participantes os professores Wallas, Luciana, Cléber e Francenilda.
Além da Assembleia com indicativo, outros
cinco encaminhamentos foram aprovados coletivamente. São eles:
– Os professores devem conversar nas
unidades de ensino com os estudantes e seus pais sobre a Campanha Salarial
deste ano e a implantação dos 14,95%;
– As regionais do SINTE/RN devem realizar
assembleias para ouvir a categoria em todo o Rio Grande do Norte;
– O SINTE/RN deve preparar uma paralisação
para o dia 08 de março;
– O SINTE/RN deve elaborar um plano de
mídia para a Campanha Educacional e Salarial 2023; e
– O SINTE/RN deve apresentar no Núcleo de
Ações Coletivas (NAC) uma proposta de negociação com vistas a reduzir o
parcelamento do passivo do Piso 2022, incluindo a correção dos valores.
PROPOSTAS DO GOVERNO
Duas propostas foram apresentadas pelo
Governo nesta semana. A primeira, em audiência na última terça (14), consistia
no seguinte:
Em março implementar para todos os ativos e
aposentados que ganham abaixo do Piso, retroativo ao mês de janeiro; para os
demais (ativos e aposentados) 3% em maio; Em setembro 2,71%; e em dezembro
8,66%. Já o retroativo seria implementado a partir de maio de 2024.
Nesta quinta (16), em audiência virtual,
outra proposição foi exposta para a direção do SINTE. Tinha o seguinte formato:
Implantar 5,70% em maio e 8,66% em dezembro. O retroativo seria pago a partir
de maio do ano que vem.
Consideradas ruins, ambas foram rechaçadas
em mesa pela diretoria do Sindicato.