Festas e contratos milionários desafiam o discurso da crise financeira em
pequenos e grandes municípios do RN.
Entre o mês
de agosto e o início deste mês de setembro de 2023, alguns prefeitos fizeram
uma tremenda gastança com recursos públicos na contratação de atrações
musicais.
Portanto as festas e contratos milionários desafiam o discurso
da crise financeira em pequenos e grandes municípios do RN.
Iniciando com a Prefeitura
de Pau dos Ferros que gastou com recursos públicos na contratação de mais de 10
atrações musicais para shows na Praça de Eventos, dentro da Finecap 2023, dentre elas, Nattan, Henry Freitas, Tarcísio do Acordeon e Mara Pavanelly.
A atual prefeita Marianna Almeida (PSD), que é vice-presidente da Federação dos
Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), engrossa o grito dos gestores
municipais por mais recursos federais para atenuar a queda nos repasses do
Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Em Parnamirim no fim de agosto o prefeito, Rosano Taveira pagou um cachê
no valor de R$ 1 milhão ao cantor
sertanejo Gusttavo Lima, que se apresentou na “Festa do Sabugo”. O contrato
milionário foi alvo de criticas nas redes sociais e matéria nacional, pois a
população da cidade clama por melhorias em várias politicas publicas como;
saúde, educação e infraestrutura.
O que
ocorre Em Pau dos Ferros e em Parnamirim se repete em outras dezenas de cidades
potiguares. Na cidade de Fernando Pedroza, em agosto de 2023 a gestora Sandra
Jaqueline contratou a atração musical, Taty
Girl, com um cachê no valor de R$
160 mil reais. Ainda tivemos gastos com as outras atrações da noite
festiva, Thiago Navaes, Rafinha Rapaziada e Arnaldinho Netto e toda uma
estrutura montada em praça pública.
A festa se
deu no dia 15 de agosto, e em menos de uma semana a população passou por um
constrangimento, pois a cidade passou por um Apagão, onde ruas e praças
públicas tiveram a energia cortada, segundo as informações por falta de
pagamento junto a Cosern.
Mesmo
assim, os gestores reclamam que as prefeituras estão “quebradas”, com serviços
básicos ameaçados, porque houve queda nos valores dos FPM nos últimos meses de
2023.
Como é que se
explica esse chororô de alguns gestores do RN por falta de recursos nos cofres
das prefeituras, chegando inclusive a demissões de servidores, falta de
medicamentos essenciais, luz cortada por falta de pagamento, atraso de salario,
enfim uma falta de respeito e zelo com o dinheiro do povo.
Do blog: No
último dia 30 de agosto, orientados pela CNM, os gestores potiguares aderiram
ao movimento: “Mobiliza Já: Sem FPM, não dá!”, como forma de exigir o apoio de
parlamentares federais para a aprovação da PEC do FPM e, ao mesmo tempo,
pressionar o Governo Federal por mais recursos.