terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Palocci diz que distribuiu propina para Fátima Bezerra em 2010, Mais a mesma nega.

O ex-ministro Antonio Palocci citou a presidente nacional do PT, Gleise Hoffmann e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, na delação premiada quer fechou com a Polícia Federal. No documento, a que Crusoé teve sucesso, a PF diz que Palocci admite ter sido o responsável pela distribuição de valores ilícitos pagos pela Camargo Corrêa ao PT, por meio de doações oficiais nas eleições de 2010.

Esses recursos, segundo o ex-ministro, teriam sido direcionados a diversos candidatos do partido. Entre eles, Gleise e Fátima, que se elegeram senadora e deputada federal, respectivamente, naquele ano. Na delação, Palocci afirma que Gleise, atualmente deputada federal, e Fátima, que se elegeu governadora em 2018, “tinham plena ciência da origem ilícita das doações realizadas pela Camargo Corrêa.”

Procuradas pela Crusoé na manhã desta segunda-feira (02), por meio de suas assessorias de imprensa, ambas ainda não responderam. Na delação, Palocci chegou a informar que Gleise também recebeu doações extraoficiais pagas pela OAS. Segundo ex-ministro, a petista teria recebido R$ 800 mil reais da empreiteira.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, negou nesta segunda-feira, 2, que tenha tratado com o ex-ministro Antônio Palocci – ela própria ou seus assessores – sobre a doação de recursos de origem ilícita para a campanha dela a deputada federal nas eleições de 2010.

Em nota, a assessoria de Fátima Bezerra esclareceu que a então deputada federal não recebeu doação da Camargo Corrêa em 2010, conforme está registrado na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. A assessoria da governadora disponibilizou um link na internet no qual consta a prestação de contas da campanha de Fátima a deputada em 2010, “o que comprova que não há qualquer menção à referida empresa”.


 


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