quinta-feira, 6 de junho de 2019

Reunião com governo do RN termina sem acordo e PMs mantém paralisação para o dia 17.

A reunião entre o Governo do Estado e os líderes das associações militares que ocorreu na tarde desta quarta-feira, 5, para negociar as reivindicações da categoria terminou sem acordo. O resultado faz com que a paralisação agendada para o próximo dia 17 de junho seja mantida.

Segundo o subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), o déficit salarial dos militares atualmente chega a 60,49% e a categoria não recebe ao menos a reposição inflacionária há cinco anos. Além disto, os militares do RN possuem o pior salário inicial da Federação na carreira policial, e uma diferença extrema entre as demais forças de segurança.

“Os índices de violência têm diminuído em todo o RN, vemos isto sendo noticiado pelos institutos de pesquisa, jornais e até mesmo pelo próprio Governo. Este resultado se dá graças ao sacrifício e abnegação dos militares estaduais, que merecem uma contrapartida do Governo pelo seu bom trabalho”, argumenta o subtenente.

No geral, a pauta das reivindicações dos militares inclui o pagamento das folhas em atraso; pagamento das promoções já efetivadas (abril, agosto e dezembro de 2018); efetivação das promoções referente a 21 de abril; e atualização dos níveis remuneratórios. 

Já na área de educação,Professores da UFRN aprovam paralisação para o próximo dia 14.

Os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vão realizar paralisação das atividades no próximo dia 14 de junho. A decisão aconteceu em plebiscito encerrado nesta quarta-feira, 5, através de sistema eletrônico. Foram 507 (78,8%) votos a favor e 136 (21,2%) contra a suspensão das atividades.
Com a aprovação, os docentes da universidade vão aderir ao movimento nacional de “Greve Geral” agendada para o dia 14 de junho. A ação foi organizada por entidades sindicais. A data marca um período de mobilizações e protestos contra os recentes contingenciamentos dos recursos para a instituição de ensino.
“A nossa responsabilidade neste momento não é pequena. Depende do nosso poder de mobilização a construção de um amplo movimento de resistência”, avalia Wellington Duarte, presidente da Associação dos Docentes da UFRN (Adurn).
O dirigente falou da representatividade e da legitimidade do processo de consulta, que permitiu o posicionamento de um número expressivo dos docentes. “O resultado do plebiscito é, antes de tudo, a consolidação de uma forma democrática de consultar os professores e de reforçar o papel das assembleias na medida em que ela inicia o debate, cabendo à Direção do Sindicato dialogar com toda a categoria”, afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Governo do RN erra previsão de conclusão das obras do desvio da BR 304, em Lajes. A GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA (PT), ERRA MAIS UMA PREVISÃO ...