A eleição que definirá o próximo presidente do América,
agendada para o mês de outubro, terá pelo menos duas frentes em busca do poder
dentro do clube da Avenida Rodrigues Alves. Depois do ex-presidente Alex Padang
ter anunciado, via Twitter, que tem intenção de ser candidato, o atual
mandatário, Eduardo Rocha, garantiu que vai lançar concorrência.
No dia 9 de
março, Padang respondeu a um torcedor e
causou alvoroço na internet. “Está querendo voltar a presidir o clube rubro?”,
questionou o adepto. “Tô”, limitou-se a dizer o empresário. A resposta curta
foi suficiente para gerar repercussão na torcida americana. “Por favor, a gente
não aguenta mais (tantas frustrações)”, disse um logo na sequência.
A atual
diretoria americana tomou posse em dezembro de 2017. Eduardo Rocha foi eleito
por aclamação (sem concorrentes). Desde então, ele lidera a administração rubra
e tenta, pelo segundo ano consecutivo, tirar a equipe da última divisão do futebol
brasileiro, onde está desde 2017 após cair durante o mandato de Beto Santos.
Nos últimos
anos, as disputas entre grupos opositores têm feito mal aos clubes brasileiros.
O ABC, maior rival do América, é um dos exemplos de que a rivalidade interna
pode custar caro. Depois de eleição acirrada em 2015, Judas Tadeu foi eleito,
mas terminou forçado a renunciar em 2017. Desde então, o Alvinegro tem optado
por candidaturas consensuais.
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