A Justiça Federal em São Paulo colocou nesta
sexta-feira, 14, o ex-presidente Lula no banco dos réus por lavagem de R$ 1
milhão em negócio na Guiné Equatorial, envolvendo o grupo brasileiro ARG. Na
denúncia, a força-tarefa da Operação Lava Jato, do Ministério Público Federal,
em São Paulo, aponta que os valores foram dissimulados na forma de doação ao
Instituto Lula.
As informações foram divulgadas pelo Ministério
Público Federal em São Paulo nesta sexta-feira, 14. A acusação é subscrita por
11 procuradores da República.
Lula está preso desde 7 de abril deste ano em
Curitiba. O petista já foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá.
O ex-presidente responde ainda a outras duas ações
penais perante a Justiça Federal do Paraná. Uma sobre supostas propinas da
Odebrecht – um terreno que abrigaria o Instituto Lula e um apartamento vizinho
ao imóvel do petista em São Bernardo do Campo – e outra sobre reformas no sítio
de Atibaia.
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