A Câmara dos Deputados
desembolsa, mensalmente, cerca de R$ 127,8 mil em aposentadoria para dez
ex-deputados federais que tiveram o mandato cassado. O pagamento não é ilegal,
e o benefício é abastecido com contribuições dos próprios parlamentares e em
parte com dinheiro público.
Desse grupo de
parlamentares, nove tiveram o mandato cassado por envolvimento em acusações de
corrupção ou improbidade administrativa (veja a lista completa ao final da
reportagem).
Esse valor pode aumentar
caso o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decida conceder o
benefício ao ex-deputado José Dirceu (PT-SP), condenado a mais de 30 anos de
prisão na Operação Lava Jato. Dirceu contribuiu por 35 anos e entrou com um
pedido de aposentadoria como ex-deputado, no valor de R$ 9.646,57 mensais.
A palavra final caberá
ao presidente da Câmara, que está com o processo há cerca de dois meses.
Ao G1, Maia disse que ainda não tem previsão de quando irá decidir sobre o
caso. Nesse grupo de deputados cassados, o valor mais alto, de R$ 23.344,70, é
pago ao ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), pivô do escândalo do mensalão
petista e que acabou cassado em 2005.
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