Mais de
um ano e três meses depois das eleições de 2018, quatro dos oito candidatos ao
Governo do Rio Grande do Norte ainda têm dívidas de campanha com fornecedores
de produtos e serviços para a campanha eleitoral. Ao todo, os políticos
listados acumulam um débito total de R$ 4,83 milhões com 29 empresas, segundo
informações da Tribunal do Superior Eleitoral (TSE).
A maior
dívida dos candidatos está relacionada com a produção de programas de rádio,
televisão ou vídeo. Este tipo de serviço acumula R$ 3,6 milhões em débitos não
pagos, o que representa 74,5% de todos os valores.
Entre os
candidatos com despesas não pagas, o maior valor é do ex-prefeito de Natal
Carlos Eduardo Alves (PDT), que foi derrotado no segundo turno das eleições de
2018 pela atual governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT). O
pedetista tem uma dívida de R$ 1,8 milhão com três produtoras de vídeo.
Durante a
disputa das eleições, Carlos Eduardo Alves declarou contratos que somaram R$
5,5 milhões, mas só registrou R$ 3,75 milhões em receitas. Ele recebeu 525.933
votos no primeiro turno, e, no segundo turno, foram 753.035 votos.
O segundo
colocado em despesas ainda em aberto é o ex-governador Robinson Faria (PSD),
com um total de R$ 1,634 milhão. Ele tem dívidas com 19 empresas. A maior parte
do valor não pago é referente aos gastos com combustíveis, com R$ 660 mil.
Para as
eleições de 2018, Robinson Faria realizou R$ 5,368 milhões em contratos com
fornecedores, mas só obteve R$ 3,751 milhões em receita. Ele recebeu 192.037
mil votos no pleito, o que representou 11,85% do eleitorado.
A atual
governadora Fátima Bezerra acumula despesas não pagas de R$ 1,339 milhão. Ela
tem dívidas com dois escritórios de advocacia, duas empresas de produção de
vídeo e uma empresa de serviços gráficos. A petista declarou ter gasto R$ 6,9
milhões ao longo do processo eleitoral, apesar de ter recebido R$ 5,5 milhões
em doações de campanha.
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