sábado, 2 de março de 2019

Em 60 dias, governadora Fátima decreta calamidade, pede verbas, mas peca no “dever de casa”.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, vai completar neste sábado, 2, seus primeiros 60 dias à frente da administração estadual. Com a experiência legislativa de dois mandatos de deputada estadual, três de deputada federal e mais um de senadora, a agora chefe do Poder Executivo entra no terceiro mês de gestão com o desafio de incrementar a receita e cortar a despesa do Estado, a fim de colocar as contas em ordem.
O governo Fátima foi marcado, até agora, pelo debate em torno da crise fiscal que o Estado atravessa e pela busca por recursos. A equipe econômica diz que depende de receitas extraordinárias para quitar dívidas com fornecedores e servidores geradas no governo Robinson Faria (2015-2018).
A principal aposta com relação às receitas extraordinárias é a antecipação dos royalties da produção de petróleo e gás natural. Nos dois primeiros meses de gestão, a governadora conseguiu autorização da Assembleia para antecipar, via empréstimo bancário, as receitas que só deveria obter entre 2019 e 2022. A operação deve render para os cofres do Estado R$ 450 milhões, verba que será revertida para pagar quase metade do passivo existente junto aos servidores.
Além da antecipação dos royalties, o novo governo aguarda a aprovação, no Congresso Nacional, do projeto de lei que autoriza a Petrobras a vender sua fatia de exploração no Pré-Sal, a chamada cessão onerosa. Os deputados e senadores negociam a destinação de parte dos recursos obtidos na operação para estados e municípios.

 

 

 

 


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