segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Herança maldita: Dívidas de Rosalba e Robinson Ficará para Fátima Bezerra.

Atraso salarial não é uma novidade (ruim) e recente na administração estadual, mas com o governador Robinson Faria (PSD) chega a uma crise dramática.

Ele caminha para completar em dezembro de 2018, último mês de sua gestão, o total de 36 meses consecutivos de atraso salarial, ou seja, três anos.E é provável que ainda deixe para a sucessora Fátima Bezerra (PT), pelo menos dois meses em atraso.

Robinson manteve o pagamento em dia para todos os servidores das administrações direta e indireta, apenas de janeiro a dezembro de 2015, primeiro ano do governo. Foi anabolizado com retiradas mensais do Fundo Previdenciário, que chegou ao “volume morto”.

Antes de Robinson, sua antecessora Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP) tinha atingido o topo do satanismocontra o servidor estadual. Atrasou salários a partir de setembro de 2013, mesmo assim por poucos dias – mês a mês.

Fundo Previdenciário
Só no último dias de sua gestão, dezembro de 2014, colocou tudo em dia. Foi com ela, porém, que o Fundo Previdenciário (FUNFIR) começou a ser implodido àquela época.

Antes de ambos, no final dos anos 80, o então governador Geraldo Melo (PSDB) enfrentou consequências desastrosas de planos econômicos fracassados do Governo Federal e não conseguiu honrar folha de pessoal em dia por bom período.

Se não encontrar qualquer solução mágica e tiver o apoio altruísta de outros poderes, por exemplo, é provável que Fátima Bezerra complete esse time dos piores malfeitores à vida do funcionalismo estadual em todos os tempos. A herança bate à porta do seu governo.

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