quarta-feira, 18 de abril de 2018

Apenas dois deputados do RN defendem a mudança no foro privilegiado.

A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reacendeu a discussão sobre um tema que tem sido a justificativa para a “impunidade” de vários outros políticos no Brasil: o foro privilegiado. E a proposta de emenda à constituição (PEC) que poderia acabar com essa “jabuticaba” (só tem no Brasil) está travada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, vítima, aparentemente, de um “acordão” entre partidos de esquerda e direita.
E o que a bancada potiguar na Câmara dos Deputados pensa disso? Nada. Pelo menos, essa foi a resposta mais ouvida pela reportagem do Agora RN quando procurou os parlamentares. Essa ausência de retorno valeu para os deputados federais Felipe Maia (DEM), Zenaide Maia (PHS), Rogério Marinho (PSDB), Walter Alves (MDB), Beto Rosado (PP) e Fabio Faria (PSD).
As únicas exceções a essa insensibilidade quanto ao clamor social foram os deputados Antônio Jácome (PODEMOS) e Rafael Motta (PSB). “Sou contra o foro privilegiado, porém é uma discussão ampla. Há prerrogativas que precisam ser debatidas. É preciso votar outras questões também, como o abuso de autoridade, por exemplo, que também cabe uma discussão aprofundada”, analisou Motta.
Antônio Jácome foi além e criticou o caráter segregador do benefício. “Entendo que nenhum parlamentar, político, magistrado, membro do MP, precisa se esconder atrás do foro privilegiado”, afirmou, acrescentando que “há muitos anos venho defendendo isso. Não podemos ter cidadãos de primeira e segunda categoria. E ninguém está acima da lei”.

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