quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Resposta nas urnas: Eleitores retiram do poder parte de oligarquias com atuação no Estado do RN.

O poder político passará por modificações no legislativo federal. O novo desenho apaga, por pelo menos dois anos, as figuras de dois protagonistas das oligarquias políticas do Estado: José Agripino Maia e Garibaldi Alves, que ficarão sem mandato a partir de janeiro e perdem o discutido foro privilegiado.
Garibaldi Alves, que já foi o senador de um milhão de votos, agora obteve pouco mais de um terço deles. A maior parte do eleitorado optou pela mudança, elegendo Styvenson Valentin e Zenaide Maia.
O outro senador, José Agripino, que já vinha em baixa com o eleitorado potiguar, optou por uma candidatura a deputado federal como um puxador de votos para a coligação. A tática não funcionou José Agripino perdeu as eleições, seu filho Felipe Maia sequer concorreu na tentativa de salvar o pai (para não deixá-lo sem mandato) e também ficará fora da política nos próximos dois anos. 
Em nível de legislativo estadual, a derrota nas urnas de Márcia Maia também pode representar uma ruptura com o modelo tradicional de fazer política por meio de “força familiar”.
Ainda na área legislativa, outra família sofreu duas derrotas significativas nas urnas. Beto Rosado, candidato a deputado federal, e Larissa Rosado, a deputada estadual, não conseguiram se reeleger.Das três famílias tradicionais, os Alves permanecem com um fôlego para mais quatro anos, com a vitória de Walter Alves para deputado federal. 
Na família Rosado, a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, deverá tentar a reeleição para a prefeitura de Mossoró em 2020. O mesmo já se diz de Felipe Maia, que deverá ser candidato a prefeito de Natal e, por isso, estaria dando um “descanso” para cuidar dos negócios da família.

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