quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Robinson Faria acusa Carlos Eduardo e Fátima de se omitirem durante auge da crise.

O governador Robinson Faria, candidato à reeleição pelo PSD, criticou nesta terça-feira, 4, a falta de apoio da senadora Fátima Bezerra (PT) e do então prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), durante o ápice da crise na segurança pública no Rio Grande do Norte, entre o final do ano passado e o início deste ano.
Em entrevista à TV Tropical, Robinson disse que assumiu um governo em estado caótico nas áreas de segurança pública e saúde e que, mesmo assim, não contou com a colaboração de Fátima Bezerra e Carlos Eduardo, que são adversários do governador na disputa eleitoral este ano.
“Herdei um presídio de papelão, onde presos fugiam cavando túneis com as mãos. Depois disso, enfrentei, sozinho, três rebeliões. O ex-prefeito de Natal Carlos Alves não ajudou em nada. A senadora Fátima também não participou. Em quatro anos de mandato, ela não trouxe uma emenda sequer para ajudar o Estado”.
Na entrevista, Robinson destacou investimentos realizados na segurança, como promoção de policiais militares, aquisição de armas e viaturas, melhorias no setor de inteligência e implantação do Ronda Integrada e Ronda Cidadã. “Transformei o presídio de Alcaçuz. Foi do caos ao case. Hoje, essa penitenciária é modelo. Contudo, precisamos avançar mais, principalmente na discussão da legislação penal vigente”.
Na educação, o governador citou a implantação de 49 escolas de tempo integral em diferentes municípios potiguares. Ele também mencionou ações de cidadania em sua gestão, observando a necessidade de novas pactuações com os municípios, Estados e União.
Ao ser questionado sobre a retirada de recursos financeiros do Fundo Previdenciário do Estado, Robinson lembrou que, antes mesmo de assumir o governo, a ex-governadora Rosalba Ciarlini já vinha fazendo saques no Fundo para pagar a folha salarial dos servidores ativos, inativos, aposentados e pensionistas.
“Estamos trabalhando duro para atrair investidores, aumentar as receitas e normalizar o calendário de pagamento. Também estou lutando para que a sobra orçamentária dos poderes legislativo e judiciário volte para o Executivo. O problema que tudo é culpa de Robinson. A conta caiu no meu colo e muita gente torce para que eu não consiga mudar o quadro atual”, finalizou.

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