A greve dos servidores da Saúde estadual, iniciada em 5
de fevereiro, reduziu em 40% a capacidade de serviços das salas cirúrgicas do
Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, maior unidade hospitalar pública do Rio
Grande do Norte.
Segundo dados do Walfredo Gurgel, das cinco salas
cirúrgicas apenas duas estão funcionando hoje. “Se tivermos um acidente grave
com múltiplas vítimas, nós só teremos duas salas funcionando, pois não há
equipe suficiente para o atendimento”, lamenta Luciana Paula Campos, diretora
de Enfermagem da unidade hospitalar.
Os servidores grevistas exigem o pagamento dos
débitos salariais deixados pelo governo Robinson Faria (PSD). Além dos salários
atrasados de dezembro de 2018 e do 13º de 2018, uma parte dos servidores
aposentados da Saúde não receberam o salário de novembro e o 13º de 2017.
Desde o início movimento paradista, apenas 30% do
efetivo dos servidores está prestando serviço nas unidades atendimento da rede
estadual de Saúde. No Hospital Walfredo Gurgel, por ser o maior nosocômio
público do Estado, cerca de 50% dos servidores estão trabalhando na unidade.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde Pública
(Sesap), não foram agendadas novas rodadas de negociação com o Sindicato
Estadual dos Servidores em Saúde (Sindsaúde). Nesta quinta-feira, 27, o titular
da pasta, Cipriano, irá até Caicó para uma reunião sobre regionalização da
saúde.
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