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Dono de sítio que abrigou fugitivos do presídio de Mossoró é preso pela Policia Federal. "Um celular foi encontrado".

A Polícia Federal prendeu, nesta segunda-feira (26/02), o dono de um sítio que abrigou os dois fugitivos do presídio federal de Mossoró por oito dias. Ronaildo da Silva Fernandes é o quinto homem a ser preso sob suspeita de colaboração com os fugitivos. A casa dele fica a cerca de 22km da unidade prisional de segurança máxima, no município de Baraúna.

Na última sexta-feira, o homem procurou a polícia para relatar que foi ameaçado pelos fugitivos para ajudá-los na fuga. A PF, no entanto, identificou inconsistências no depoimento e pediu a prisão dele, que foi deferida pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte nesta segunda.

De acordo com investigadores, Ronaildo Fernandes teria recebido R$ 5 mil dos dois foragidos em troca do esconderijo.

Próximo da casa, os peritos encontraram um buraco, semelhante a um bunker, que poderia estar sendo usado para se esconder dos drones que detectam o calor humano. Além de redes para dormir, foram identificadas embalagens de comida, um facão e uma lona no local.

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento estão foragidos desde a madrugada da quarta-feira de cinzas, no dia 14 de fevereiro. (fotos atuais)

A força-tarefa que busca pelos dois fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) encontrou um celular que teria sido usado por Rogerio da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento em uma das trilhas que estão sendo percorridas na área do cerco policial, no domingo (25).

As investigações descobriram que o aparelho usado pelos fugitivos foi roubado de um morador de Baraúna no dia 22 de fevereiro.

O celular encontrado estava no meio da lama, muito sujo e sem o chip e as investigações apontam que o aparelho havia sido usado recentemente. A perícia agora tenta extrair algum conteúdo do celular que possa fornecer novas pistas dos contatos feitos pelos presidiários. Com a descoberta, a polícia acredita que há, ainda, mais criminosos envolvidos até aqui na operação criminosa para dar cobertura à fuga, 

No total, são mais de 500 agentes de segurança pública, entre Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar envolvidos na operação em busca dos criminosos.