Rogério Marinho fez entregas de caminhões de lixo no RN em cidades com número de habitantes insuficiente.
Enquanto esteve a frente do
Ministério do Desenvolvimento Regional o Pré-Candidato ao Senado Rogério
Marinho (PL) articulou a liberação de caminhões de lixo compactador
para pelo menos seis municípios do Rio Grande do Norte (RN)
com menos de 17 mil habitantes, o que é desaconselhado pelo Tribunal de Contas
do Rio de Janeiro (RJ) (TCE/RJ) por gerar
prejuízos aos cofres públicos.
O levantamento foi feito
pelo Blog do Barreto por meio de pesquisa sobre as entregas
realizas no Rio Grande do Norte que estão documentadas em notícias. O número
pode ser ainda maior.
Boa parte das entregas
aconteceu em dezembro de 2021. Uma das cidades beneficiadas foi Marcelino
Vieira, que tem 8.336 habitantes. Naquele mesmo mês Jardim do Seridó, 12.397
habitantes foi beneficiada. Assim como Lajes Pintadas (4.763), Cruzeta (7.983),
Florânia (9.786) e São José do Seridó (4.665).
De acordo com a ASSECOM da
prefeitura de Fernando Pedroza a doação de um veículo desse tipo já foi
liberada pela Codevasf e no início do mês de junho, o nosso município com uma
população de (3.081) habitantes irá receber o carro compactador para coleta de
lixo urbano.
Na matéria veiculada o TCE/RJ
classificou a medida como desaconselhável do ponto de vista financeiro.
“Especialistas em gestão de
resíduos não recomendam a utilização desses equipamentos mais potentes em
municípios com menos de 17 mil habitantes. Os caminhões são caros, demandam
funcionários preparados para operá-los e têm alto custo de manutenção onde os reparos
no compactador precisam ser feitos em oficinas especializadas. O adequado para
essas cidades seria o uso de caminhões caçamba”, diz a reportagem.
De acordo com a investigação
as compras de caminhões de lixo compactados subiram 500% no Governo de Jair
Bolsonaro através da a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco
(Codevasf), subordinada ao Ministério do Desenvolvimento Regional que até março
estava sob o comando de Rogério Marinho.
O sobrepreço estimado é de
R$ 109 milhões.
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