A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, voltou a afirmar
que os salários dos servidores que estão atrasados só serão quitados caso o
Estado obtenha receitas extraordinárias. Ela reafirmou que, por enquanto, está
garantido apenas o pagamento, dentro do mês trabalhado, dos salários vencidos
na sua gestão, inclusive o 13º salário.
Fátima reconheceu que, apesar da regularidade nos
pagamentos nos últimos oito meses, os salários dos servidores não estão em dia,
pois resta pagar a folha de novembro do ano passado para parte dos servidores e
a integralidade das folhas de dezembro e 13º. A dívida gira em torno dos R$ 900
milhões, fora o débito com fornecedores. E essa dívida já foi maior, já que a
atual gestão se livrou do 13º salário de 2017, que havia sido deixado pendente
pelo ex-governador Robinson Faria.
No momento, a principal expectativa do governo é
com relação ao recebimento de verbas oriundas do bônus de assinatura do leilão
do excedente do pré-sal (cessão onerosa), previsto para novembro. Nesta semana,
o Senado aprovou uma proposta de emenda à Constituição (PEC), que agora será
analisada na Câmara dos Deputados, que define critérios para a divisão do valor
com governos estaduais e prefeituras.
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