O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou
nesta terça-feira (9) que o auxílio emergencial deve ser prorrogado por mais dois
meses, mas com valor inferior, de R$ 300.
O auxílio emergencial é uma renda emergencial
básica, aprovada pelo Congresso Nacional em abril, para pessoas que ficaram sem
rendimentos em razão da pandemia do novo coronavírus – o valor varia entre R$
600 e R$ 1.200. A primeira parcela foi paga em abril e a previsão era a de que
durasse três meses. Mais de 59 milhões de brasileiros tiveram o benefício
aprovado.
“Cada parcela é um pouco mais de R$ 40 bilhões.
Isso não tem possibilidade. A nossa dívida continua crescendo dessa maneira.
Então, a ideia da equipe econômica, e minha também, é de mais duas parcelas,
talvez de R$ 300”, disse Bolsonaro.
“Eu sei que tem parlamentar que quer mais duas
(parcelas) de R$ 600. Tudo bem. Se a gente tiver um programa para diminuir os
salários, a metade, e aí ser usado para pagar isso (o auxílio), aí tudo bem.
Pago até R$ 1.000. Mas de onde vem o recurso? Não podemos nos endividar”,
acrescentou.
A prorrogação do pagamento do auxílio emergencial
também foi comentada por Paulo Guedes, ministro da Economia. Ao participar de
reunião do conselho do governo, ele disse que prevê uma nova fase de
enfrentamento ao novo coronavírus, com extensão do benefício e, nesse mesmo
período, organização para retorno seguro ao trabalho com a adoção de
protocolos.
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