O presidente Jair Bolsonaro reafirmou nesta
terça-feira (26) que os governadores devem começar a reabrir os mercados.
Segundo ele, o Executivo “não pode mais socorrê-los”.
“Nós não podemos continuar socorrendo estados e
municípios, que devem, no meu entender, de forma racional começar a abrir o
mercado”, disse, em frente ao Palácio da Alvorada.
Bolsonaro ainda se comprometeu a sancionar o
projeto de socorro aos estados e municípios até quarta (27) e vetar o artigo
que poupa categorias, inclusive de segurança pública, do congelamento até o fim
de 2021. Antes, o presidente autorizou reajuste de até 25% para as polícias do
Distrito Federal.
Auxílio emergencial
O presidente também disse que o governo estuda
pagar mais uma parcela do auxílio emergencial, mas em valor mais baixo do que
os atuais R$ 600.
De acordo com Bolsonaro, cada parcela do auxílio
emergencial no valor de R$ 600 custa R$ 35 bilhões aos cofres públicos. E para
pagar as despesas extras no combate à pandemia, o governo precisa se endividar.
“Agora o Brasil tem que voltar à normalidade. Eu
estou exausto de falar que desde o começo nós tínhamos dois problemas: o vírus
e o desemprego. E foi tratado apenas um com exclusividade. As consequências tão
vindo aí”, afirmou.
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