Palmeiras sagra-se Bi-campeão do Brasileirão mais louco da história.
O Campeonato Brasileiro mais louco e imprevisível
dos últimos anos terminou da maneira mais familiar possível: com o Palmeiras
campeão – bicampeão consecutivo e 12 vezes no total.
O empate por 1 a 1
com o Cruzeiro (gols de Endrick e Nikão), nesta quarta-feira (06), no Mineirão,
foi mera formalidade para fechar aquela que será considerada a maior virada da
história dos pontos corridos.
O Palmeiras
não se abalou quando caiu na Copa do Brasil diante do rival São Paulo,
eliminado da Libertadores em casa, nas semifinais contra o Boca Juniors e nem
quando se viu a 14 pontos do líder Botafogo na única competição que havia
sobrado em 2023.
Aí entrou o Palmeiras do coração quente, do “dá a bola em mim”, dos multicampeões, do fenômeno Endrick, do caldeirão Allianz Parque e do incansável e genial Abel Ferreira.
Pouco a pouco, o Verdão dizimou a vantagem dos rivais e, quando assumiu a liderança, até o maior hater sabia que ela não trocaria mais de dono (só o próprio palmeirense, pessimista por natureza, temia um desfecho diferente). Mas este Palmeiras tem tudo: é o DNA vencedor, é a Terceira Academia, é a Segunda Arrancada Heróica, é o clube mais vitorioso do Brasil.
O título
brasileiro vai render R$ 10 milhões em bônus só da Crefisa, principal
patrocinadora do clube e empresa que pertence à presidente Leila Pereira. Ainda
há o prêmio da CBF para o campeão, que será de R$ 47,8 milhões. O valor do
bônus já tem destino: servirá para abater a dívida que o clube tem a
patrocinadora pela contratação de jogadores. O Verdão ainda tem de devolver
cerca de R$ 37 milhões de um débito que passava de R$ 170 milhões.
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