CNM orienta que gestores ignorem reajuste dos professores de 14,95%.
A Confederação Nacional dos
Municípios (CNM) criticou nesta terça-feira (17) o reajuste do piso salarial
dos professores de 14,95% oficializado pelo Ministério da Educação (MEC). Pelo segundo
ano seguido, a entidade voltou a orientar os gestores municipais a ignorar o aumento
anunciado pelo governo federal.
Na última segunda feira (16),
o MEC anunciou um aumento de 14,95% no mínimo pago a professores da educação
básica. O piso do magistério será atualizado de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55 sendo
definido pelo governo federal, mas o pagamento é feito pelas prefeituras e
governos estaduais.
Para o presidente da CNM,
Paulo Ziulkoski, “O impacto torna
ingovernável. Estamos orientando os municípios a não concederem, por mais que
entendamos como importante. Esse montante inviabiliza a educação no Brasil. Aí,
nós vamos ver o MEC apresentando grandes projetos para salvar a educação no
Brasil, enquanto tira esse valor dos municípios”.
Segundo a CNM, o custo total
desse reajuste pode impactar a gestão educacional no Brasil e agravar a
situação fiscal dos municípios.
Do blog: Essa informação chega como um prato cheio para os gestores que não valorizam essa categoria e muito menos a educação como formação do desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano. Muitos municípios se planejaram financeiramente e pagaram o piso dos professores de 33,24% sem nenhum problema em 2022. Nunca ouvi dizer que investimentos na educação quebrasse um país financeiramente. Agora a corrupção sim tem levado o Brasil para o fundo poço. A nossa educação é tratada como uma politica sem prioridades, onde só se faz ações paliativas.
Essa é apenas minha humilde opinião.
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