Substituindo o Bolsa família e outros
programas sociais, o Renda Brasil,
programa de renda mínima permanente, terá valor entre R$ 200 e R$ 300. O
programa de transferência de renda irá ampliar o Bolsa Família e englobar
outros programas do governo, como o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e o
Seguro Defeso.
Segundo o ministro Paulo Gudes, o Programa
irá substituir o Bolsa Família e outros programa sociais e ampliar abrangência
para além das quase 14 milhões de famílias contempladas atualmente.
Sua abrangência, portanto, será maior
que a do Bolsa Família, que hoje transfere entre R$ 89 e R$ 205 para famílias
com crianças ou adolescentes na escola. De acordo com a Caixa, hoje são 13,5
milhões de famílias beneficiadas.
O governo estima que serão cerca de
31 milhões de brasileiros no Renda Brasil, incluindo 20 milhões que recebem o
auxílio emergencial pelo Bolsa Família e mais 11 milhões que foram incluídos
agora, após novo cadastramento, entre os muito pobres, trabalhadores informais
e empreendedores por conta própria.
A pandemia do novo coronavírus
mostrou a necessidade do fortalecimento dos programas sociais. Neste mês o governo
paga a terceira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 e já anunciou três
novas parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, que ainda têm que passar pela
aprovação do Congresso.
O novo programa de transferência de
renda, portanto, é aposta da equipe econômica para evitar queda maior da
economia e proteção dos mais vulneráveis, que já foram identificadas durante o
pagamento do auxílio emergencial.
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