O governo voltou atrás e não vai mais antecipar
a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 aos
trabalhadores informais, conforme tinha anunciado a Caixa Econômica Federal. Em
nota, o Ministério da Cidadania informou que faltam recursos no orçamento para
fazer a antecipação do benefício e que será preciso aprovar um crédito
suplementar.
Segundo a nota, as
três parcelas do auxílio vão exigir um desembolso de R$ 32,7 bilhões cada uma e
que já foram transferidos para a Caixa R$ 31,3 bilhões. Além disso, um
contingente de 12 milhões de trabalhadores ainda não receberam a primeira
parcela.
O cronograma de
pagamento da segunda parcela, previsto para começar nessa quinta-feira (23) até
quarta-feira (29), só será anunciado em maio, segundo a nota. O Ministério
menciona ainda que foi alertado pela Controladoria Geral da União (CGU) sobre a
questão orçamentária.
“Tanto o Ministério
da Cidadania quanto a Caixa manifestaram seu desejo de antecipar o pagamento da
segunda parcela. No entanto, devido ao alto número de informais cadastrados e a
determinação do governo em não deixar ninguém para trás, todas as expectativas
foram superadas e tornou-se imperativo solicitar crédito suplementar para poder
completar o atendimento a todos”, diz a nota, acrescentando:
“O Ministério da
Cidadania produziu nesta data uma nota técnica e já solicitou ao Ministério da
Economia a previsão para uma suplementação orçamentaria o mais rápido possível.
Em virtude disso, por fatores legais e orçamentários, pelo alto número de
requerentes que ainda estão em análise, estamos impedidos legalmente de
fazer a antecipação da segunda parcela do Auxílio-Emergencial”.
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