A Assembleia
Legislativa do RN declarou
calamidade pública em 29 cidades do Estado, em
votação na manhã desta terça-feira (7). A votação dos Projetos de Decretos Legislativos de
calamidade pública ocorreu em sessão remota que durou mais de duas horas e
contou com a participação de 22 parlamentares.
“Apesar da suspensão dos
trabalhos presenciais na sede do legislativo a atividade parlamentar teve
continuidade. Nesta sessão remota, pioneira na história do legislativo
potiguar, votamos 29 decretos da calamidade nos municípios. Entre os desafios
que iremos enfrentar, precisamos conscientizar a nossa população que ficar em
casa ainda é a melhor solução. Vamos seguir firmes, respeitando o isolamento
social e acreditando que tudo vai passar”, salientou o presidente da Assembleia
Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB).
Os municípios são Apodi, Afonso
Bezerra, Angicos, Baía Formosa, Barcelona, Baraúna, Boa Saúde, Campo Redondo,
Ceará Mirim, Doutor Severiano, Extremoz, Lagoa de Pedras, Macaíba, Monte
Alegre, Monte das Gameleiras, Natal, Pau dos Ferros, Santa Cruz, Santana do
Matos, São José do Campestre, São Miguel, São Rafael, Serra Caiada, Serra do
Mel, Serrinha, Taipu, Umarizal, Upanema e Vera Cruz. Obs: Fernando Pedroza fica de fora desse decreto de calamidade.
Durante a discussão da matéria os
deputados reforçaram a necessidade da população potiguar permanecer em suas
casas e também externaram preocupação com a economia do Estado, o risco de
contaminação dos profissionais da área da saúde, as questão da saúde e do
sustento das minorias e das soluções que estão sendo debatidas e apresentadas
pela Assembleia do RN.
Para os deputados Kleber
Rodrigues (PL), Hermano Morais (PSB), Cristiane Dantas (SDD), Francisco do PT,
Souza Neto (PSB), Eudiane Macedo (Republicanos) e Vivaldo Costa (PSD) a
aprovação dos decretos de calamidade pública dá segurança para que os gestores
trabalhem no combate ao COVID-19. “Significa que, uma vez aprovado, o município
tem maior segurança jurídica e liberdade para assistir à população carente. Dá
direito ao prefeito e sua equipe de trabalhar no combate”, explicou Vivaldo
Costa.
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