Poucas horas depois
de sinalizar que vetaria o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para 2020, o
presidente Jair Bolsonaro disse na noite desta quinta-feira (19) que deve
seguir recomendação de sua assessoria jurídica e sancionar o projeto como foi
aprovado pelo Congresso.
Em sua live semanal nas redes sociais, o
presidente argumentou que pode ser alvo de um processo de impeachment se
modificar o valor do fundo. Ele citou o artigo 85 da Constituição, que trata
das situações em que um presidente da República pode cometer crime de
responsabilidade.
Ele menciona um dispositivo que fala em
contrariar o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais.
"O Congresso pode entender que eu, ao
vetar, atentei contra esse dispositivo constitucional [artigo 85 da
Constituição, que trata de crimes de responsabilidade] e isso se tornar um
processo de impeachment contra mim. Eu estou aguardando o parecer final da
minha assessoria jurídica, mas o preliminar é que eu tenho que sancionar",
afirmou durante a transmissão.
Bolsonaro disse que é
contrário ao fundo eleitoral, mas se disse "escravo da lei". Ele
reclamou das críticas que vem sofrendo e da pressão sobre ele para vetar o
projeto.
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