O piso nacional do magistério deve sofrer reajuste
de 6,2% em 2020, percentual um pouco maior do que o índice de 4,17% aplicado
neste 2019. Estimativa é feita com base na fórmula de cálculo adotada pelo MEC
todos os anos. Previsão, no entanto, se baseia também nos índices de
crescimento do custo-aluno ainda do governo Temer. O governo Bolsonaro pode
manter o percentual de 6,2% ou alterá-lo para mais ou para menos. Após o
anúncio, veja como o cálculo é feito.
Cálculo
Para definir todos os anos o valor e o índice de
correção do piso nacional do magistério, o MEC tem adotado tradicionalmente a
seguinte fórmula: Variação entre o último custo-aluno estimado para o ano
em vigência e o último custo-aluno estimado para o ano anterior.
Deste modo, para 2020, o valor do piso deve levar
em conta:
- O último custo-aluno estimado para 2019: R$
3.238,52 (Portaria interministerial 7/2018);
- O último custo-aluno estimado para 2018: R$
3.048,73 (Portaria interministerial 6/2018);
- Variação e crescimento do custo-aluno de 2018
para 2019: 6,2%
Esse percentual de 6,2% deve ser o reajuste do piso
em 2020, caso o governo Bolsonaro não altere o valor do custo-aluno de 2019.
Novo valor
Com o percentual de 6,2%, o piso do magistério deve
passar de R$ 2.557,74 para R$ 2.716,31. Correção deve ser feita logo no dia
primeiro de janeiro e vale para todos os professores da educação básica de
estados e municípios. Esse percentual de 6,2% deve ser pago independentemente
de quanto já sejam as remunerações dos educadores e vale para jornada de até 40
horas semanais.
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