Reunião com
governo do RN termina sem acordo e PMs mantém paralisação para o dia 17.
A reunião
entre o Governo do Estado e os líderes das associações militares que ocorreu na
tarde desta quarta-feira, 5, para negociar as reivindicações da categoria
terminou sem acordo. O resultado faz com que a paralisação agendada para o
próximo dia 17 de junho seja mantida.
Segundo o
subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos
Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), o déficit salarial dos
militares atualmente chega a 60,49% e a categoria não recebe ao menos a
reposição inflacionária há cinco anos. Além disto, os militares do RN possuem o
pior salário inicial da Federação na carreira policial, e uma diferença extrema
entre as demais forças de segurança.
“Os
índices de violência têm diminuído em todo o RN, vemos isto sendo noticiado
pelos institutos de pesquisa, jornais e até mesmo pelo próprio Governo. Este
resultado se dá graças ao sacrifício e abnegação dos militares estaduais, que
merecem uma contrapartida do Governo pelo seu bom trabalho”, argumenta o
subtenente.
No geral,
a pauta das reivindicações dos militares inclui o pagamento das folhas em atraso;
pagamento das promoções já efetivadas (abril, agosto e dezembro de 2018);
efetivação das promoções referente a 21 de abril; e atualização dos níveis
remuneratórios.
Já na área de educação,Professores da UFRN aprovam
paralisação para o próximo dia 14.
Os professores da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN) vão realizar paralisação das atividades no próximo dia 14 de
junho. A decisão aconteceu em plebiscito encerrado nesta quarta-feira, 5,
através de sistema eletrônico. Foram 507 (78,8%) votos a favor e 136 (21,2%)
contra a suspensão das atividades.
Com a aprovação, os docentes da universidade vão aderir
ao movimento nacional de “Greve Geral” agendada para o dia 14 de junho. A ação
foi organizada por entidades sindicais. A data marca um período de mobilizações
e protestos contra os recentes contingenciamentos dos recursos para a
instituição de ensino.
“A nossa responsabilidade neste momento não é pequena.
Depende do nosso poder de mobilização a construção de um amplo movimento de
resistência”, avalia Wellington Duarte, presidente da Associação dos Docentes
da UFRN (Adurn).
O dirigente falou da
representatividade e da legitimidade do processo de consulta, que permitiu o
posicionamento de um número expressivo dos docentes. “O resultado do plebiscito
é, antes de tudo, a consolidação de uma forma democrática de consultar os
professores e de reforçar o papel das assembleias na medida em que ela inicia o
debate, cabendo à Direção do Sindicato dialogar com toda a categoria”, afirmou.
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