Em maio
de 2019, o custo do conjunto de alimentos essenciais diminuiu em 13 capitais,
conforme mostra resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos,
realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Diesse) em 17 cidades. O preço médio da cesta em Natal
apresentou queda de 0,98% em maio, em relação a abril. O custo foi de R$ 406,07.
Dentre as 17 capitais pesquisadas, a potiguar ocupou a terceira posição entre
os menores preços, ficando atrás de João Pessoa (PB) e Salvador (BA).
As quedas
mais importantes foram observadas em Campo Grande (13,92%), Belo Horizonte
(7,02%), Goiânia (-4,48%) e Rio de Janeiro (-4,39%). Os aumentos ocorreram em
Florianópolis (1,17%), Aracaju (0,86%), Recife (0,20%) e Brasília (0,06%). A
capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 507,07), seguida por Porto
Alegre (R$ 496,13) e Rio de Janeiro (R$ 492,93).
Com base
na cesta mais cara que, em maio, foi a de São Paulo, e levando em consideração
a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser
suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com
alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e
previdência, o Diesse estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em maio
de 2019, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro
pessoas deveria equivaler a R$ 4.259,90, ou 4,27 vezes o mínimo de R$ 998,00.
Em abril de 2019, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 4.385,75, ou 4,39
vezes o mínimo vigente. Já em maio de 2018, o valor necessário foi R$ 3.747,10,
ou 3,93 vezes o salário mínimo, que era de R$ 954,00.
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