O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL),
contornou uma situação que poderia lhe render a primeira crise no Governo, a
partir de janeiro, e no setor que mais admira: as Forças Armadas. Querido por
muitos na Marinha, Aeronáutica e, em especial, no Exército (de onde é egresso),
o general Augusto Heleno não é, no entanto, uma unanimidade no Estado Maior como
indicado para ministro da Defesa.
Em agenda de emergência, oficialmente mostrando
prestígio com as Forças, mas nos bastidores apagando incêndio, Bolsonaro
visitou os três comandantes e solicitou que indicassem, então, um nome de
consenso para o Ministério da Defesa. Apesar de uma pasta civil, o cargo é
controlado pela turma do quepe.
Para driblar a situação delicada, coube ao General
Heleno se antecipar e soltar à mídia que prefere ser nomeado para o comando do
Gabinete de Segurança Institucional.
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