O potencial de transferência de votos de Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) para Fernando
Haddad (PT) se estabilizou na última semana,
depois de ter aumentado consideravelmente entre os dias 20 de agosto e 5 de
setembro, segundo série de pesquisas Ibope divulgadas
desde o início oficial da campanha nas eleições
2018.
Nas
últimas três pesquisas, o instituto perguntou aos entrevistados se, com Lula,
condenado e preso na Lava Jato, fora da
disputa e declarando apoio ao ex-prefeito de São Paulo,
eles com certeza votariam, poderiam votar ou não votariam de jeito nenhum em Haddad.
Já no Nordeste,
Haddad tem alto potencial de crescimento: lá, 38% do eleitorado declara
intenção de votar nele “com certeza” quando é citado como o candidato de Lula.
Se
o potencial de transferência de votos se concretizar, os adversários que mais
terão a perder serão Ciro
Gomes (PDT), Marina
Silva (Rede) e Geraldo
Alckmin (PSDB). Aproximadamente metade do eleitorado
dos três é formada por pessoas que admitem seguir a orientação de Lula e votar
em Haddad. Já entre os admiradores de Jair
Bolsonaro (PSL) a chance de migração é mínima:
88% afirmam que não votariam no petista de jeito nenhum.
Na pesquisa do Ibope divulgada nesta terça
feira 11, Haddad aparece em quinto lugar com apenas 8%.
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