A Justiça de São Paulo aceitou uma ação de improbidade administrativa
proposta pelo Ministério Público contra o candidato a vice-presidente pelo PT e
ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, por irregularidade na construção de
trecho de ciclovia na capital paulista. Além de Haddad, três pessoas e a
empresa que construiu a ciclovia se tornaram rés.
Os promotores Nelson Sampaio e Marcelo Milani apontaram no inquérito
civil “diversas irregularidades nas obras de implantação das ciclovias do município
de São Paulo, denominada ‘Operação Urbana Consorciada Faria Lima’. Segundo o
documento, foram violadas as normas do direito público na implementação do
trecho de ciclovia Ceagesp-Ibirapuera, com extensão de 12,4 quilômetros.
Por meio de nota, a assessoria de Fernando Haddad afirmou que, no
despacho, o próprio juiz cita as medidas tomadas pelo ex-prefeito, via
Controladoria Geral do Município, como argumento para afastar culpa ou dolo. A
nota afirma, ainda, que o juiz diz que o ex-prefeito, ao criar a Controladoria,
dava sinais de que não tinha qualquer intento ilegal.
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