A Unidade de Meteorologia da Empresa de Pesquisa
Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) elaborou um relatório com as
informações pluviométricas no estado, desde 1º de janeiro de 2018 até ontem quinta (19).
O levantamento revelou que o acumulado ficou 22,3%
acima da média, apesar do veranico (período sem chuva) prolongado de março. A
média utilizada para o estudo, segundo o chefe da unidade, Gilmar Bristot,
refere-se aos dados coletados, no período de 2003 a 2016, dos postos
pluviométricos com mais de 30 anos acompanhados pela Emparn.
A pesquisa foi realizada mês a mês e por mesorregião
do Estado, em fevereiro, na sede da Emparn, no bairro do Jiqui, em Parnamirim.
O estudo confirma as previsões dos meteorologistas do Nordeste e de várias
instituições e órgãos nacionais: as chuvas estão acima da média em várias
regiões do RN e do Nordeste, principalmente no semiárido, que atravessava seis
anos consecutivos de estiagem.
Estatística
No mês de janeiro de 2018, nas quatro regiões do
Estado, as precipitações acumuladas chegaram a uma média observada de 50,6mm,
quando comparada a uma média histórica de 36,9mm, indicando um desvio positivo
de 37,1%.
No mês de fevereiro, as chuvas acumuladas atingiram
uma média de 163,4mm, para uma média histórica de 70,5mm, apontando um saldo
acima da média de 131,9%.
No mês de março, quando ocorreu o veranico de mais
de 20 dias, as chuvas observadas chegaram a 105,6mm, para uma média de 147,6mm,
portanto um resultado negativo (-28,4%).
Até o dia de ontem (18), o mês de abril vem
apresentando um comportamento altamente favorável principalmente no sertão
nordestino. No Rio Grande do Norte não tem sido diferente. O acumulado no
Estado chega a 486,8 milímetros, para um histórico do clima de 398,0mm, o que
representa 22,3% acima da média.
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