segunda-feira, 24 de agosto de 2020

A casa caiu: Padre Robson usava laranjas e empresas de fachada, diz MP.

Segundo o Ministério Público de Goiás, o padre Robson de Oliveira e a Associação Filhos do Pai Eterno, fundada e comandada por ele, usavam laranjas e empresas de fachadas para desviar recursos provenientes de doações de fiéis.

O padre, diz o MP, “criou várias associações com nome de fantasia Afipe ou similar, com a mesma finalidade, endereço e nome, e que, por meio de alterações estatutárias, gradativamente, assumiu o poder absoluto sobre todo o patrimônio das Afipes”.

A associação, segundo as apurações, teria transferido cerca de R$ 120 milhões, em três anos, para empresas e pessoas investigadas.

Após o Ministério Público deflagrar a “Operação Vendilhões”, na última sexta-feira, o ‘padre pop’ de Goiás pediu afastamento de suas funções do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e da Afipe.

Em vídeo divulgado neste fim de semana, o padre Robson negou as acusações do Ministério Público.

“O meu caminho nessa missão evangelizadora nunca foi fácil. Desde o início, como você bem sabe, sempre carreguei muitas cruzes”, afirmou.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário