A casa caiu: Padre Robson usava laranjas e empresas de fachada, diz MP.
Segundo o Ministério Público de Goiás, o
padre Robson de Oliveira e a Associação Filhos do Pai Eterno, fundada e
comandada por ele, usavam laranjas e empresas de fachadas para desviar recursos
provenientes de doações de fiéis.
O padre, diz o MP, “criou várias associações
com nome de fantasia Afipe ou similar, com a mesma finalidade, endereço e nome,
e que, por meio de alterações estatutárias, gradativamente, assumiu o poder
absoluto sobre todo o patrimônio das Afipes”.
A associação, segundo as apurações, teria
transferido cerca de R$ 120 milhões, em três anos, para empresas e pessoas
investigadas.
Após o Ministério Público deflagrar a “Operação Vendilhões”, na última
sexta-feira, o ‘padre pop’ de Goiás pediu afastamento de suas funções do
Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e da Afipe.
Em vídeo divulgado neste fim de semana, o
padre Robson negou as acusações do Ministério
Público.
“O meu caminho nessa missão evangelizadora
nunca foi fácil. Desde o início, como você bem sabe, sempre carreguei muitas
cruzes”, afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário