Da forma como se darão, sem povo
nas ruas, sem campanha e sem ambiente eleitoral, as eleições municipais
marcadas para 15 de novembro, por força de uma PEC (Proposta de Emenda
Constitucional) aprovada pelo Congresso, só se descortinam favoravelmente para
os que estão no poder, detentores de mandato, seja prefeito em busca da
reeleição ou com candidato já escolhido, ou vereadores tentando um novo
mandato.
Trata-se de uma eleição sem
campanha, consequência da pandemia do coronavírus, que já tirou a vida de quase
60 mil brasileiros em 90 dias, afetando ainda mais de 1,5 milhões de pessoas.
Como a curva permanece
ascendente, sem sinais de que mudará o seu curso, quem, de bom senso, vai
arriscar a sua vida a fazer campanha de rua? Quanto ao eleitor, a abstenção
tende a ser astronômica, a maior da história recente do País. Fonte Robson Pires
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