O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta
segunda-feira que o governo vai negociar com a Câmara e com o Senado um novo
valor para a quarta e a quinta parcelas do auxílio emergencial repassado pela
União durante a pandemia do novo coronavírus, mas ressalvou que não tem como se
bancar a manutenção da ajuda no valor atual de 600.
“ União não aguenta outro desse mesmo montante que
por mês nos custa cerca de 50 bilhões de reais. Se o país se endividar demais,
vamos ter problema”, disse o presidente.
“Vai ser negociado com a Câmara, presidente da
Câmara, presidente do Senado, um valor um pouco mais baixo e prorrogar por mais
dois meses talvez a gente suporte, mas não o valor cheio de 600 reais”,
completou.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já
defendeu publicamente a manutenção do valor de 600 reais nas futuras parcelas
do auxílio emergencial.
Bolsonaro defendeu a aprovação do novo marco do
saneamento, citando essa questão como a “mais importante neste momento” em
tramitação no Congresso. Ele citou que o país tem quase 100 milhões de pessoas
que não tem água encanada e esgoto. Para ele, ao se melhorar essa questão, se
dá um alívio em relação à saúde diante de doenças relacionadas ao saneamento.
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