Os beneficiários do Bolsa Família devem ser os primeiros a receber o
pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 (ou R$ 1,2 mil no caso de mulheres
chefes de família) aprovado pelo Congresso Nacional, de acordo com o Ministério
da Cidadania.
Por
receberem uma transferência de renda do governo federal, esses cidadãos já
estão nas bases de dados do governo. O objetivo da pasta é viabilizar o
primeiro pagamento já na próxima folha, que começa a ser paga em 16 de abril
aos beneficiários. Caso não haja tempo hábil, está no radar a possibilidade de
rodar uma folha suplementar para agilizar a liberação.
Os
beneficiários receberão apenas a ajuda de maior valor – caso seja o auxílio
emergencial, ele substituirá o Bolsa temporariamente. O programa tem hoje mais
de 14 milhões de famílias. Os demais trabalhadores que pretendem pleitear o
auxílio emergencial não devem se dirigir a nenhuma agência bancária, lotérica
ou Centro de Referência de Assistência Social (Cras) neste momento, uma vez que
o governo ainda não definiu como será o cadastro.
O
Ministério espera definir nesta quinta-feira (2) a solução tecnológica que será
usada para cadastrar os trabalhadores informais que hoje são “invisíveis” à
administração pública, ou seja, não estão nas bases de dados. Esse é o maior gargalo
na operacionalização do pagamento do auxílio emergencial. Os técnicos ainda não
decidiram se a autodeclaração será por aplicativo ou diretamente no banco.
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