Escolas públicas e privadas do
Rio Grande do Norte solicitaram a prorrogação da quarentena determinada pelo
governo, com suspensão das aulas por mais 30 dias. O motivo é a pandemia do
novo coronavírus - Covid-19 - que tinha 28 casos confirmados e mais de 1,1 mil
suspeitos no estado, até esta sexta-feira (27). Cerca de 1 milhão de estudantes
estão sem ir à escola desde o dia 18 de março.
O assunto foi tema de uma reunião
entre a Secretaria Estadual de Educação, o Conselho Estadual de Educação, a
União dos Dirigentes Municipais de Ensino, Secretaria Municipal de Educação de
Natal e o Sindicato das Escolas Particulares do RN, realizada nesta sexta-feira
(27).
Em nota, a Secretaria
Estadual de Educação confirmou a deliberação, mas ressaltou que a decisão sobre
a prorrogação ou não da quarentena será definida pela governadora Fátima
Bezerra (PT). Se confirmada, um novo decreto deverá ser publicado.
Inicialmente, o estado decretou
suspensão das aulas por 15 dias, até o dia 2 de abril. Caso haja
um novo decreto, seguindo o pedido, a suspensão poderá seguir até 3 de maio.
Porém os gestores também sugeriram que reuniões semanais deveriam avaliar a
situação a fim de que as aulas fossem retomadas antes do prazo, caso fosse
considerado possível.
"Esse pedido
justifica-se pela finalização do prazo de 15 dias (...) e em razão do momento
de crise sanitária, que ainda exige medidas de isolamento social, de prevenção
e de proteção da população do Estado, em especial dos profissionais da
educação, estudantes e suas famílias, que representam milhões de pessoas, cujas
medidas de isolamento social são fundamentais para evitar a evolução da
pandemia causada pelo COVID-19", afirmaram as entidades.
De acordo com o
governo, o estado conta com cerca de 1 milhão de alunos, praticamente um terço
da população potiguar. São aproximadamente 220 mil da rede estadual, 600 mil da
municipal e cerca de 170 mil na rede privada. No caso da escolas
particulares, parte delas continua
dando aulas através de meios eletrônicos.
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