O grupo terrorista brasileiro Sociedade Secreta Silvestre (SSS), que se
apresenta como braço brasileiro dos Individualistas que Tendem ao Selvagem
(ITS), possuem planos para assassinar o presidente da República, Jair Bolsonaro
(PSL). A Revista Veja publicou em seu portal uma entrevista com um dos líderes
do SSS, que admite a pretensão.
Identificado por “Anhangá”, o terrorista concedeu a entrevista à Veja
por meio da deep web, parte irrastreável da Internet para preservar sua
identidade. De acordo com a revista, Anhangá garante que o plano para matar
Bolsonaro é real e começou a ser elaborado desde o instante em que o presidente
foi eleito. Era para ter sido executado no dia da posse, mas o forte esquema de
segurança montado pela polícia e pelo Exército acabou fazendo com que o grupo
adiasse a ação.
“Vistoriamos a área antes. Mas ainda estava imprevisível. Não tínhamos
certeza de como funcionaria”, afirma o terrorista. Dias antes da posse, a SSS
colocou uma bomba em frente a uma igreja católica distante 50 quilômetros do
Palácio do Planalto. O artefato não explodiu por uma falha do detonador. No
mesmo dia, a SSS postou um vídeo na internet reivindicando o ataque e revelando
detalhes da bomba que só quem a construiu poderia conhecer.
Nessa postagem, o grupo também anunciou que o próximo alvo seria o
presidente eleito, o que levou as autoridades a sugerir o cancelamento do
desfile em carro aberto. “Facilmente poderíamos nos misturar e executar este
ataque, mas o risco era enorme (…) então seria suicida. Não queríamos isso.” Na
ação seriam usados explosivos e armas. “A finalidade máxima seriam disparos
contra Bolsonaro ou sua família, seus filhos, sua esposa”, disse o terrorista à
Veja.
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