Alheio ao
cenário de contingenciamentos e corte de gastos na administração pública,
o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu os cofres para despesas que
envolvem a rotina da Corte.
Entre os
gastos previstos pela gestão do ministro Dias Toffoli – estimados em R$
29,5 milhões, estão a compra de veículos blindados, a troca de aparelho de
telefone fixo, a reforma no gabinete da presidência do tribunal e refeições com
lagosta e rótulos de vinhos agraciados com premiações internacionais.
No caso
do controverso “edital da lagosta e do vinho”, a compra de R$ 481,7 mil foi
contestada em ações populares na Justiça, mas acabou liberada. Em gestões
passadas, o próprio refeitório do Senac frequentado pelos servidores do Supremo
(contratado por R$ 30 mil) era usado para as refeições especiais de convidados.
O STF
alega que a aquisição reproduz contrato semelhante firmado pelo Itamaraty,
mas um ministro ouvido reservadamente aponta que o tribunal não costuma receber
autoridades para jantares, o que não justificaria a despesa.
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