Estudantes e professores de escolas públicas e
privadas voltarão às ruas em todas as regiões do país nesta quinta-feira (30)
para realizar seu segundo protesto contra os bloqueios na verba para a educação
promovidos pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
A manifestação será encabeçada pela UNE (União
Nacional dos Estudantes) e incluirá, desta vez, centrais sindicais contrárias à
reforma da Previdência, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
No dia 15 deste mês, ato contra o bloqueio ocorreu todas
as capitais e o Distrito Federal, além de outras cerca de 145 cidades, segundo
levantamento da Folha.
Recursos para todas as etapas de ensino, da
educação infantil à pós-graduação, foram reduzidos ou congelados pelo governo
federal. A medida inclui verbas para construção de escolas, ensino técnico,
bolsas de pesquisa e transporte escolar.
O presidente chegou a chamar quem foi às ruas no
primeiro ato de imbecis e “idiotas úteis” usados como “massa de manobra”.
Porém, uma semana após a mobilização, repôs parte da verba contingenciada da
área.
Nas universidades federais, o corte chega a R$ 2
bilhões, o que representa 30% da verba discricionária (que não inclui gastos
obrigatórios como salários, por exemplo).
O principal objetivo da manifestação de hoje , segundo
os organizadores, é mostrar à população que os cortes no orçamento da educação
prejudicam o ensino, a pesquisa e os serviços prestados pelas instituições do
setor à sociedade.
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