Os sinais de
contrariedade dos eleitores aos sobrenomes familiares que dominam a cena
política são fortes inclusive nos redutos eleitorais.
Depois de Angicos,
reduto bacurau, decidir eleger como senadores Zenaide e Styvenson, e deixar
Garibaldi em terceiro, Mossoró também deu sinais de exasperação com os Rosados.
No segundo maior
colégio eleitoral do Estado, Beto Rosado foi o nome mais votado para deputado
federal, com 16.241 votos, mas não se elegeu, e há peculiaridades a se
considerar mesmo em sua liderança.
A primeira delas, é
que os candidatos do PT, partido venalmente opositor dos Rosados, tiveram quase
21 mil votos, ou 19% dos votos válidos. Além disso, Natália Bonavides e
Fernando Mineiro foram segundo e terceiro lugar na votação, perdendo apenas
para Beto.
Na corrida pela
Assembleia Legislativa, Larissa Rosado também enfrentou o dilema de Beto, foi a
candidata mais bem votada, com 15,08% ou 17.753 votos.
Nem mesmo o nome de
maior projeção da cidade, Rosalba Ciarlini, pode comemorar. Com o filho como
vice de Carlos Eduardo, ela viu seus esforços naufragarem, já que o ex-prefeito
de Natal teve apenas 34,36% dos votos e perdeu para Fátima Bezerra, que
terminou com 43,02%.
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