Dando
continuidade ao Programa de extensão Semiárido Digital, nos últimos dias 9 e 13
de julho, mais 46 pessoas receberam a certificação no Curso de Informática
Básica nos municípios de Angicos e Fernando Pedroza.
Iniciado em 2016, o
Programa Semiárido Digital oferece a reestruturação física e lógica de 11
Telecentros e Casas Digitais disponíveis em municípios do interior potiguar,
como também proporciona a formação à comunidade por meio de palestras, eventos
(feira do incluir, valorizar e empreender), cursos presenciais básicos de
informática e cursos à distância com temas relevantes relacionados à
necessidade e interesse de cada comunidade.
Em Angicos, a
turma de concluintes foi formada por 25 integrantes, entre agricultores e
agricultoras das comunidades rurais de Riacho do Prato, Boa Vista, Quixabeirinha,
Canivete, Jordão, Santarém, Pataxó, Rio Velho, além dos Projetos de
Assentamentos Serra da Volta e Bom fim.
A turma foi composta com apoio do
Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município de Angicos. Além da
certificação que abre um novo leque de oportunidades profissionais, o Programa
tem marcado a vida dos participantes, como é o caso da Dona Maria das Graças,
de 57 anos, moradora do Sítio Rio Velho, e uma das 26 concluintes do Curso de
informática.
Este mês de
julho, 21 alunos de Fernando Pedroza receberem a certificação pela conclusão do
Curso de Informática Básica. Na cidade, o trabalho foi desenvolvido com o apoio
da Câmara Municipal e da Prefeitura, que através da Secretaria de Educação do
município financia o bolsista Eduardo Rocha, aluno do campus de Angicos da
Ufersa, e disponibiliza o laboratório da escola municipal Fabrício Pedroza.
O evento foi
marcado pela emoção com destaque para o depoimento da aluna Francisca
Francidalva que agradeceu o ministrante do curso e relatou como o curso
transformou a sua vida. “Não que eu não soubesse utilizar o computador, não
entre aspas. Mas que eu tinha muita dificuldade! Para elaborar os relatórios lá
do conselho, por exemplo; eu nunca elaborei um relatório sozinha porque eu não
tinha tanta prática com o computador, então eu precisava sempre está auxiliada
por alguém, eu me sentia limitada”, afirmou a aluna.
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