Num processo que envolveu até
chefes-de-estado, a Fifa designa a América do Norte como sede da Copa de 2026.
Essa é a primeira vez que o evento será disputado em um continente, e não
apenas num país. O Mundial ainda volta para o mercado americano, mais de três
décadas depois da primeira Copa em 1994.
A votação ocorreu nesta manhã, em
Moscou, durante o Congresso Anual da Fifa. Os americanos usaram uma cartada que
agradou a muitos na Fifa: a promessa de uma receita recorde de US$ 15 bilhões,
quase três vezes o que se obteve no Brasil em 2014.
A votação ainda cumpriu um plano do
presidente da Fifa, Gianni Infantino, que precisava levar o Mundial para os
EUA, país que o apoiou para assumir o comando da entidade em 2016.
A edição de 2026 vai marcar o início de um novo modelo
de Copa do Mundo com mais participantes, mais jogos, mais estádios e mais
países organizadores. Em vez dos atuais 32 times divididos em oito grupos de
quatro, o Mundial terá 48 participantes, divididos em 16 grupos de três.
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