Segundo informações da agencia senado o Senado
Federal conta com 81 parlamentares, ou seja, três por cada unidade da
federação, que cumprem mandatos de oito anos. Nas próximas eleições, cada
Estado e o Distrito Federal vão eleger dois deles, o que significa dois terços
do total, o equivalente a 54 políticos.
Entre os políticos que devem concorrer
a uma vaga no Senado, nas próximas eleições, 23 são alvo da Operação Lava Jato,
ou de desdobramentos da investigação, e correm o risco de ficar sem o foro
privilegiado, segundo levantamento do portal G1. O número é quase metade dos 54
senadores cujos mandatos terminam neste ano.
Atualmente, além dos presidentes da
República, da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), deputados,
senadores, ministros e o procurador-geral da República só podem ser
investigados ou processados no STF; enquanto os governadores vão para o
Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No entanto, sem o mandato, os senadores
passariam a responder judicialmente a instâncias inferiores. Como alguns são
alvos da Lava Jato, poderiam ser julgados pelo juiz Sérgio Moro, responsável
pela operação em Curitiba.
Entre eles estão caciques da política
brasileira, inclusive o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), além
do líder do governo e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), do líder do PT,
Lindbergh Farias (RJ), e do líder da minoria, Humberto Costa (PT-PE).
Renan Calheiros (PMDB-AL), Garibaldi
Alves Filho (PMDB-RN), Jader Barbalho (PMDB-PA), Edison Lobão (PMDB-MA), Gleisi
Hoffmann (PT-PR), José Agripino Maia (DEM-RN), Ciro Nogueira (PP-PI), Benedito
de Lira (PP-AL), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio
Nunes (PSDB-SP), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Valdir
Raupp (PMDB-RO), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Dalirio Beber (PSDB-SC), Eduardo
Braga (PMDB-AM), Jorge Viana (PT-AC) e Ivo Cassol (PP-RO) também.
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