Maior barragem do RN
entra em volume morto; estado começa 2018 com níveis de reservatórios mais
baixos da história.
Em crise hídrica há 6 anos, Rio
Grande do Norte tem 153 cidades em situação de emergência. Destas, 14 estão em
colapso e 84 adotaram rodízio no abastecimento.
A crise hídrica que afeta o Rio
Grande do Norte a pior da história está cada vez mais grave. Nesta quarta (3),
o maior reservatório potiguar, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que
comporta até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, chegou a 11,74% de sua
capacidade e entrou no chamado volume morto – nome que se dá à reserva de água
mais profunda das represas, que fica abaixo dos canos de captação que
normalmente são usados para retirar água.
Segundo o Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn), estava sendo liberada uma vazão de 5 metros cúbicos por segundo. Hoje, a barragem só consegue liberar 4,36 metros cúbicos. Se assim continuar, a previsão é que só haverá abastecimento pelos próximos 30 ou 45 dias. Quarenta municípios dependem diretamente das águas da Armando Ribeiro.
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