Alvo de uma operação por desvios na Assembleia Legislativa do RN, o governador Robinson Faria (PSD) tem outra dor de cabeça — talvez maior — com a Polícia Federal.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá atender em breve o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para abrir inquérito contra o governador e seu filho, o deputado federal Fabio Faria (PSD).
Os dois foram implicados na delação premiada do ex-executivo da JBS Ricardo Saud, segundo quem foram repassados 10 milhões de reais em troca do contrato de privatização da Companhia de Água e Esgoto do estado.
As delações da JBS estão nas mãos do ministro Edson Fachin, mas a tendência é que o caso seja redistribuído por não ter ligação umbilical com a Lava Jato.
Os Faria já são investigados em inquéritos instaurados após as delações dos executivos da Odebrecht, que apontaram repasse de 350 000 mil para Robinson, e 100 000 para Fabio. A empresa estava interessada em obras de saneamento.
Em tempo, à Justiça Eleitoral, Robinson Faria declarou ter recebido 8,5 milhões de reais do grupo JBS, mais da metade de tudo o que custou sua campanha.
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