O Ministério Público Federal (MPF) obteve liminar
que determina a indisponibilidade de bens do ex-senador José Agripino Maia,
além de Raimundo Alves Maia Júnior (conhecido como Júnior Maia) e Victor Neves
Wanderley (conhecido como Victor Souza). Os três respondem a ação de improbidade
e denúncia por desvio de aproximadamente R$ 600 mil de recursos federais, por
meio de um esquema de nomeação de “funcionário fantasma”.
A decisão da 4ª Vara Federal do Rio Grande do Norte
deferiu pedido do MPF para bloqueio imediato de valores em dinheiro e, se
necessário, também de veículos e bens móveis e imóveis dos réus em montante
suficiente para garantir o ressarcimento do suposto dano causado.
Esquema
As investigações apontam que, entre março de 2009 e
março de 2016, José Agripino nomeou e manteve como secretário de seu gabinete
em Brasília Victor Souza, que era gerente de farmácia em Natal e, desde 2017, é
presidente da Câmara de Vereadores do município de Campo Redondo.
Nota
do senador.
O ex-senador José Agripino Maia emitiu uma nota
acerca da decisão judicial que determinou a indisponibilidade dos bens a partir
do suposto esquema de funcionário fantasma.
No documento, ele afirma que a medida é injusta e
desproporcional e adiantou que vai recorrer da decisão.
Confira a nota
Por entender a medida injusta e desproporcional,
baseada em acusações inverídicas que ao final do processo restarão esclarecidas
e tendo em vista que os motivos que ensejaram a decretação de indisponibilidade
de bens já foram considerados ilegais e inconstitucionais pelo Supremo Tribunal
Federal,exerço meu direito constitucional de defesa, entrando com o recurso
cabível junto ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região ,confiando em que a
verdade dos fatos se restabeleça .
José Agripino Maia
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