O titular da Secretaria de Estado da Educação, da
Cultura, do Esporte e do Lazer (Seec) do Rio Grande do Norte, Getúlio Marques,
anunciou que a pasta pretende lançar um projeto de alfabetização com
qualificação profissional para a população até o final do mês de agosto.
Segundo ele, o objetivo é erradicar o analfabetismo dentro de até oito anos no
Estado.
Em entrevista exclusiva ao Agora RN, ele detalhou
que inicialmente serão implantadas 100 turmas com 25 alunos, todos eles
residentes em áreas rurais. Isso vai dar um total de 2,5 mil alunos que
receberão a alfabetização com qualificação profissional no Rio Grande do Norte.
Para tanto, foram contratados 100 alfabetizadores e 100 técnicos agrários que
serão os responsáveis pela condução do programa.
“Nós buscamos muito a alfabetização ou a elevação
da escolaridade com qualificação profissional. Temos no Estado cerca de 400 mil
analfabetos. Neste projeto, cada turma terá um professor que alfabetiza e um
técnico que vai dar as noções para que eles se profissionalizem”, explicou
Marques.
Segundo o secretário, o plano não será colocado em
prática apenas com os esforços do Governo do Estado, mas também com as forças
das universidades, parte da sociedade civil organizada, além do Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Eles se uniram ao poder público
para buscar a erradicação do analfabetismo em solo potiguar.
BALANÇO
Há quase 7 meses conduzindo a Educação do RN,
Getúlio fez um balanço positivo das atividades exercidas até aqui. Segundo ele,
tem sido prioridade da pasta a implantação de escolas em tempo integral, bem
como o transporte escolar de alunos do interior. Atualmente, o Estado conta com
60 escolas em tempo integral e oferece transporte gratuito para 159 municípios,
graças a recursos oriundos do Banco Mundial.
“Das 60 escolas em tempo integral, 40 delas são de
nível médio e queremos subir esse número 150. Estamos traçando planejamento que
deve estar finalizado até agosto. Quanto ao transporte, nós repassamos (verbas)
para 159 municípios para que eles possam transportar os alunos. Foram quase R$
15 milhões. Estamos ainda a concluir processos com os 15 municípios que faltam
para que possamos oferecer o serviço em todas as cidades”, revelou.
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