Os
policiais militares e bombeiros do Rio Grande do Norte aceitaram a proposta do
Governo do Estado para retornarem às atividades, após curta greve. Os
representantes da categoria, porém, disseram que, caso o Executivo não cumpra a
palavra de pagar as promoções e remunerações em atraso, voltarão a paralisar os
trabalhos em julho.
O Governo
do Estado prometeu implantar, em julho, todas as promoções e níveis
remuneratórios que foram publicadas e estão em atraso. De acordo com o
subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos
Policiais e Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte, há mais de três mil
policiais promovidos e que não estão recebendo de acordo com o posto e
graduação. “Se o Governo não cumprir este compromisso, nós retornaremos à
paralisação”, disse.
O
compromisso firmado é que o Governo encaminhe Projeto de Lei à Assembleia
Legislativa até setembro de 2019, com a proposta de atualização salarial –
contendo os percentuais e a forma como vai conceder esses percentuais. Os
militares calculam uma perda de 60,48% ao longo dos últimos cinco anos.
“Os
militares estaduais retornam às ruas, mas vigilantes a tudo o que o Governo
propôs. Caso não seja cumprido, voltaremos aqui quantas vezes forem necessárias
caso o Governo insista em desrespeitar aquilo que está pactuando”, frisou
Eliabe.
Segundo o
Executivo, as folhas em atraso (salários de dezembro e 13° de 2018) deverão ser
pagas ainda em 2019, mantendo o compromisso de priorizar os servidores da
Segurança Pública nos pagamentos dos atrasados e ao recebimento de verbas
extras.
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